A Língua Inglesa no Mundo - English Around the World
Alguns fatos sobre a língua
A quantidade de falantes não nativos da língua ultrapassa a de nativos numa proporção de 3 para 1.
Mais de 370 milhões de pessoas ao redor do mundo tem a Língua Inglesa como primeira língua; e tantas pessoas a utilizam como segunda língua quanto as que a utilizam como primeira língua, senão mais. Uma a cada 5 populações mundias fala inglês com algum grau de competência. Trata-se de uma língua oficial ou com status de quase oficial em mais de 70 países, desempenhando um papel significante em muitos outros.
O Inglês não é somente língua padrão, mas pode ser pensado como uma "família", que inclui muitas variedades distintas. O mapa abaixo mostra onde o inglês e suas variedades são falados hoje em dia:
Países onde o inglês é a língua de facto
Países onde o inglês é a língua oficial, mas não é a língua de facto
Source: Wikipedia, the free Encyclopedia
Estima-se que dentro de uma década, 2 bilhões de pessoas estarão estudando inglês e cerca da metade do mundo - por volta de 3 milhões de pessoas - o falarão. A quantidade de falantes não nativos da língua já ultrapassa a de nativos numa proporção de 3 para 1, segundo o especialista em línguas David Crystal. Ele reconhece que nunca antes na história existiu uma língua que seja falada por mais pessoas como segunda língua que como primeira. Somente na Ásia, o número de usuários do Inglês alcançou 350 milhões - quase o equivalente às populações dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá juntas. Existem atualmente mais crianças chinesas estudando inglês - cerca de 100 milhões - do que britânicas.
Para que o inglês é usado?
Somente na Índia, a indústria do aprendizado de Inglês em massa consiste num negócio de cem milhões de dólares por ano. Trata-se da linha de frente de uma revolução global em que centenas de milhões de pessoas apendem o inglês, a língua planetária para quase tudo que é tipo de transação. O inglês é a principal língua do comércio, tecnologia, comunicação, ciência, conferências acadêmicas, negócios, entretenimento, aeroportos e controle de tráfego aéreo, diplomacia, rádio, jornais, livros, esportes, turismo, competições internacionais, música pop, propaganda, etc - e, cada vez mais, do apoderamento.
Mais de dois terços dos cientistas do mundo lê em em Inglês. Três quartos da correspondência mundial é escrita em inglês. Oitenta por cento das informações mundiais armazenadas por vias eletrônicas é em inglês. Dos aproximados quarenta milhões de usuários da internet, algo em torno de oitenta por cento se comunica em inglês, mas estima-se que esse valor diminua para quarenta por cento à medida que falantes de outras línguas tiverem acesso à internet.
Alguns tipos de novos "Ingleses":
Os novos falantes de inglês não estão somente absorvendo de maneira passiva a língua. Eles estão moldando-a, dando origem a um evento interessante: a fusão de dois nomes de línguas em um só, o que forma um novo nome para aquela nova língua. Esta fusão é chamada de Palavra-valise ou portmanteau. Alguns exemplos de palavras-valise de nomes de línguas são:
Englog (ou Enggalog) = English + Taglog (falado nas Filipinas)
Japlish = Japanese + English
Hinglish = Hindi + English
Spanglish = Spanish + English
E quanto ao futuro?
Todas as línguas são obras inacabadas. A globalização do inglês, no entanto, algo sem precedentes na história das línguas, revolucionará a história de uma maneira a qual só estamos começando a imaginar. No futuro, sugere David Crystal, poderá existir um mundo com três línguas inglesas, onde você falaria um dialeto local baseado no inglês em casa, uma variedade nacional no trabalho ou na escola, um Inglês Padrão internacional para se comunicar com estrangeiros. Entre os falantes nativos, grupo de anglófonos no mundo cada vez menor, há uma crescente noção de que os estudantes devem parar de tentar imitar o inglês de Brighton ou Boston, e abraçar suas versões locais próprias. Pesquisadores começam a estudar os "erros" de falantes não nativos, como "She look very sad" (a não conjugação do verbo para "looks", de acordo com o sujeito), por exemplo, confome pedem as gramáticas estruturadas. Num período de uma geração, os professores talvez não irão mais corrigir os alunos por falarem "a book who" (um livro quem) ou a "person which" (which, para a gramática do inglês, é aceitável somente para relacionar coisas e conceitos, e não pessoas).
Adapted from / Adaptado de:
- The Oxford Advanced Learners Dictionary (7th edition 2005);
- "Not the Queen's English"; Newsweek article From the magazine issue dated Mar 7, 2005 (newsweek.com/id/49079/page/1);
- British Council (britishcouncil.org/new/).